Em um cenário onde a internacionalização deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade competitiva, cresce de forma expressiva a busca por consultoria internacional especializada, capaz de orientar empresas brasileiras em sua expansão para mercados como Estados Unidos, Europa e Oriente Médio.

De acordo com levantamento recente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), o número de empresas brasileiras que iniciaram processos de internacionalização cresceu 47% entre 2020 e 2024. No entanto, o mesmo estudo aponta que 65% dessas empresas enfrentaram desafios jurídicos, regulatórios ou de estruturação societária no país de destino.

No centro desse movimento estão profissionais como Marcelle Reis de Andrade, especialista em estruturação jurídica internacional.

Segundo Marcelle, internacionalizar sem consultoria técnica é, hoje, uma das principais causas de prejuízo e frustração entre empresas brasileiras no exterior. ❝Muitos empresários acreditam que abrir uma empresa nos Estados Unidos, por exemplo, é só uma questão de preencher um formulário. Na prática, essa visão simplista gera enormes riscos fiscais, jurídicos e operacionais, que podem inviabilizar a operação em poucos meses,❞ alerta.

O papel da consultoria na expansão global

Marcelle Reis.

Marcelle explica que o trabalho de consultoria vai muito além de processos burocráticos. ❝Nosso papel é oferecer uma visão estratégica que envolve desde a escolha correta do estado americano para registrar a empresa — considerando aspectos tributários e regulatórios — até a elaboração de contratos internacionais robustos, estruturação de compliance, proteção da propriedade intelectual e análise de riscos jurídicos.❞

Ela ressalta que, sem esse planejamento, o empresário pode se deparar com problemas como:

• Dupla tributação involuntária;

• Perda da proteção patrimonial pessoal por estrutura societária inadequada;

• Contratos inválidos ou não executáveis no país de destino;

• Bloqueio de contas bancárias por falhas de compliance;

• Risco de litígios caros e demorados por ausência de cláusulas específicas como foro, arbitragem e regulação aplicável.

A mudança de mentalidade dos empresários brasileiros

Marcelle destaca que, até alguns anos atrás, muitos empresários brasileiros ainda viam a internacionalização como algo distante ou restrito às grandes corporações. Isso mudou. ❝Hoje, empresas de médio porte, startups, negócios familiares e até profissionais autônomos estão buscando expansão internacional. Mas o que diferencia quem prospera no exterior de quem fracassa é, invariavelmente, o nível de preparo técnico, jurídico e estratégico que antecede a operação,❞ pontua.

Ela também comenta que os empresários mais bem-sucedidos no processo são aqueles que entendem que não existe espaço para improviso no mercado internacional. ❝O empresário que se estrutura desde o início, com contratos sólidos, compliance implementado e clareza sobre seus deveres e direitos no país de destino, sai na frente. Além disso, transmite credibilidade a parceiros, bancos, investidores e clientes,❞ explica.

Consultoria internacional deixou de ser opcional

Com uma trajetória consolidada até março de 2025, Marcelle é categórica: ❝A consultoria internacional não é mais um custo extra — ela é um investimento necessário para evitar prejuízos maiores. Muitos clientes chegam até nós após enfrentarem problemas que poderiam ter sido completamente evitados com orientação correta desde o início.❞

Ela complementa: ❝O que oferecemos é uma blindagem jurídica e estratégica. A empresa entra no mercado americano ou internacional com segurança, sabendo exatamente como operar, como se proteger e como crescer de forma sustentável.❞

Conclusão

O ambiente globalizado oferece enormes oportunidades, mas também exige das empresas brasileiras um grau de profissionalismo que vá além da intuição e da experiência local. Consultorias especializadas, como a conduzida por Marcelle Reis de Andrade, são cada vez mais peças-chave na construção de negócios globais bem-sucedidos.

Em um mundo onde fronteiras comerciais são cada vez mais fluidas, a segurança jurídica, a estrutura contratual e o compliance deixaram de ser detalhes — são os pilares que sustentam qualquer operação internacional saudável e perene.